terça-feira, 31 de maio de 2011

Avaliação docente na estrada

Conforme anunciámos, o livro "Avaliação docente: eu, tu e nós" anda a ser posto em prática em workshops com as autoras. Deixamos aqui algumas imagens das sessões realizadas na Escola Ferreira Dias no Cacém e na Universidade do Minho em Braga.




Lançamento "Soberba Escuridão"

A Alfarroba deslocou-se até à Biblioteca Municipal de Braga para o lançamento de "Soberba Escuridão". Numa sala que ficou ávida pela leitura de este apaixonante e misterioso romance, a autora Andreia Ferreira brindou os presentes com excertos do seu livro, aguçando ainda mais a curiosidade de todos.




Passatempo Dia da Criança

quarta-feira, 25 de maio de 2011

A Alfarroba vai lá estar


Durante o mês de Junho a Biblioteca-Museu República e Resistência, em Lisboa, irá coordenar o 4.º Ciclo de Conferências sobre as memórias literárias da guerra do Ultramar. A Alfarroba irá participar, com dois dos seus autores: Rogério Pires de Carvalho, autor de "Alenterra" e Daniel Costa, autor de "Amor na guerra".


domingo, 22 de maio de 2011

Inspirem-se!


Temos 3 exemplares para oferecer do livro Soberba Escuridão.
Para se habilitarem a receber em 1.ª mão um exemplar, deverão concorrer com um desenho/ilustração original, inspirado no título do livro.
Recepção apenas por e-mail para: geral@alfarroba.com.pt.
Os 3 mais originais irão ganhar um livro e verão o seu trabalho divulgado.
Data limite: 2 junho 2011

Receitas Pardas #3

Dúvidas

Ter de/Ter que

Ter que emprega-se em frases como “tenho que fazer...” - “tenho alguma coisa que fazer”.

Ter de emprega-se em frases como “tenho de fazer alguma coisa" - “tenho necessidade de fazer alguma coisa”, onde se subentendem palavras como necessidade, desejo, obrigação e antes da preposição de: "tenho de comer"; "tenho de o ajudar".

domingo, 15 de maio de 2011

Não tenham medo...

Avaliação docente na estrada

O livro "Avaliação docente: eu, tu e nós" vai para a estrada com as autoras. Para pôr em prática os métodos nele descritos vão ser realizados vários workshops. Clique na imagem para mais detalhes.

Lançamento "Avaliação docente: eu, tu e nós"

Finalmente então a "Avaliação docente". Primeiro nos Salesianos em Lisboa, depois numa tórrida Feira do Livro, as quatro autoras Maria do Carmo Pinto, Maria João Lapo, Ana Maria Guedes e Paula Trindade desdobraram-se em simpatia para receberem todos os interessados nas sessões de apresentação e em ginástica para conseguirem deixar a assinatura de cada uma em todos os livros a autografar.
O livro e as autoras partem agora em digressão com diversos workshops dos quais daremos notícias já a seguir.











quinta-feira, 12 de maio de 2011

Livro Amo-te - Opinião




A procura da sua alma gémea é um anseio presente na mente de todo o ser humano!
Esta apaixonante e quente história de amor relata essa procura nos sonhos de uma mulher que poeticamente nos deixa penetrar nos seus mais íntimos desejos.
É um livro carregado de sensualidade, para quem procura ou já encontrou a grande paixão da sua vida!

Patrícia Santos
06-05-2011
Amo-te é exactamente como o nome indica, uma história sobre a real descoberta do amor e do que é sentir-se necessidade de experienciar essa sensação, esse sentimento, em toda a sua magnitude. Embora seja um livro extremamente pequeno, penso que conta uma história de cariz intenso e emotivo. Tenho somente pena de que não lhe tenha sido dada a devida atenção, uma vez que, ao longo de toda a narrativa, vários sãos os erros ortográficos e de revisão encontrados. Não é que seja algo de grande importância, mas num texto tão pequeno é estranho que não se tenham evitado todas essas falhas que, quer queiramos quer não, acabam por distrair um pouco o leitor. Quanto à narrativa, esta não poderia ser mais simples – trata de uma mulher, Maria da Glória, descrente em relação ao amor e que, após encontrar uma sábia senhora de idade e de aprender com ela a dar real valor a esse sentimento tão profundo e por vezes necessários nas nossas vidas, muda simplesmente de ideias. É a partir desse momento que Maria da Glória passa a ter os seus sonhos invadidos por um homem deliciosamente sensual e que lhe diz tudo o que ela mais anseia ouvir, ainda que um total desconhecido. No entanto, pouco tempo passa até que Maria da Glória não mais aceite sentir-se bem através de um mero sonho, começando então a procurar esse homem no mundo real, esse complemento na sua vida sem o qual já não consegue viver.
Amo-te é um livro de leitura extremamente rápida (dado o tamanho) mas que alberga uma mensagem forte relativa ao amor. Uma forma de ponderação na nossa própria forma de amar e demonstrar amor. E, sejamos sinceros, apesar de o livro se focar muito neste sentimento entre um homem e uma mulher, a verdade é que existem tantas formas de amar, que seria bom darmos valor a todas elas, em vez de, por vezes, descurarmos o relacionamento com certas pessoas que consideramos amigas ou familiares.
Um livro bonito, tocante e emotivo. Uma obra que se lê de uma só assentada.


Patrícia Matos 03-05-2011
Maria da Glória, após um encontro com D.Alice, uma mulher com uma idade já avançada, que lhe fala do amor e acima de tudo de como amar a vida, modifica algo dentro de si. A partir desse encontro, Maria acorda o seu coração e procura um lugar para o amor na sua vida. Noite após noite, desperta de estranhos sonhos, quase reais, encontros amorosos e sensuais com um homem que desconhece. Inicialmente, não atribui grande importância aos sonhos, mas, com o passar do tempo e a repetição dos mesmos, acaba por acreditar que o homem que a beija e a ama nos seus sonhos é real e tem de o encontrar. Cada vez mais atenta aos sinais e pistas, parte em busca do seu amor, da sua alma gémea.
Amo-te é uma bonita história de amor, cativante e repleta de sensualidade, com uma escrita simples e fluída, alternada de belos momentos poéticos.
A ideia da procura da alma gémea, da essência do amor e de amar um homem que nunca conheceu, é uma ideia original e muito romântica. Achei a história muito agradável, mas quando cheguei ao fim, queria ler mais, podia ser um pouco mais desenvolvida. Não deixa por isso de ser um livro cativante e intenso, que derrete os corações mais românticos.
“Amar é o projecto de vida mais belo de realizar!”

Opinião

domingo, 8 de maio de 2011

Avaliação docente mesmo a caminho

Já faltam poucos dias para o lançamento de "Avaliação docente: eu, tu e nós". Tratando-se de um livro ao mesmo tempo técnico e prático, inclui um CD-ROM com documentos úteis para o leitor professor e para todos os interessados na temática da avaliação docente, que vão desde a legislação relevante a formulários práticos prontos a imprimir.

sábado, 7 de maio de 2011

Avaliação docente a caminho

A Alfarroba na Feira

Por entre pingos de chuva afugentada, pedimos boleia aos exploradores e voámos de mão dada com o falcão Zeca até à Feira do Livro de Lisboa. Aterrámos no meio de crianças e adultos, portugueses e estrangeiros, pessoas de todas as formas e feitios passeando por entre livros. Há bebés ao colo e em carrinhos, há a voz no altifalante a convidar para as sessões de autógrafos, mas sobretudo há livros. Livros e livros de todas as formas, cores, tamanhos. Recentes e antigos, fazem-nos tropeçar em páginas para as quais nunca olharíamos numa livraria, escondidas na prateleira do fundo. Dos mais famosos aos mais desconhecidos, há lugar para todos, é o sítio onde são mais iguais.







quinta-feira, 5 de maio de 2011

O que é para ti voar?



Externato Champagnat

Receitas Pardas #2

Novo Acordo Ortográfico

Letra minúscula/maiúscula

- A letra minúscula inicial é usada (exemplos):

a) Ordinariamente, em todos os vocábulos da língua nos usos correntes.

b) Nos nomes dos dias, meses, estações do ano: segunda-feira; outubro; primavera.

c) Nos pontos cardeais (mas não nas suas abreviaturas): norte, sul (mas: SW sudoeste).

d) Nos axiónimos e hagiónimos (opcionalmente, neste caso, também com maiúscula): senhor doutor Joaquim da Silva, bacharel Mário Abrantes, o cardeal Bembo; santa Filomena (ou Santa Filomena).


- A letra maiúscula inicial é usada (exemplos):

a) Nos antropónimos, reais ou fictícios: Pedro Marques; Branca de Neve, D. Quixote.

b) Nos topónimos, reais ou fictícios: Lisboa, Luanda, Maputo, Rio de Janeiro, Atlântida, Hespéria.

c) Nos nomes de seres antropomorfizados ou mitológicos: Adamastor; Neptuno.

d) Nos nomes de festas e festividades: Natal, Páscoa, Ramadão, Todos os Santos.

e) Nos pontos cardeais ou equivalentes, quando empregados absolutamente: Nordeste, por nordeste do Brasil, Norte, por norte de Portugal, Meio-Dia, pelo sul da França ou de outros países, Ocidente, por ocidente europeu, Oriente, por oriente asiático.

f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais ou nacionalmente reguladas com maiúsculas, iniciais ou mediais ou finais ou o todo em maiúsculas: FAO, NATO, ONU; H­2O, Sr., V.


Blogue "O Sonho de Voar"

Mais uma novidade:

http://sonhodevoar.webnode.pt/

Fiquem atentos ao Falcão Zeca!

domingo, 1 de maio de 2011

Ajudamos a avaliar

A Alfarroba vai à Feira


A Feira do Livro é para visitar mais do que uma vez, é para ir à tarde e à noite, é para reparar nos visitantes e encontrar sempre alguém conhecido, é para parar nos pavilhões mais improváveis, é para andar devagar a segurar livros numa mão e um gelado na outra, é para encontrar a Alfarroba e os seus autores.
Onde e quando? Brevemente saberão.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Receitas Pardas #1

Modismo

Evacuar

É uma deformação originada pelo desconhecimento da etimologia. Não se evacuam mortos e feridos, os espaços é que são evacuados, porque evacuar significa “esvaziar”; as pessoas não se esvaziam.

É correcto dizer:

O edifício foi evacuado.

É incorrecto dizer:

Os bombeiros tiveram de evacuar oito pessoas.

Lançamento "O Sonho de Voar"

O temporal desta 2.ª feira não impediu que dezenas de crianças e adultos se juntassem ao Zeca no Aeroporto de Lisboa para receber a estreia da Alfarroba nos livros infantis. Rute Fernandes realizou "O Sonho de Voar" numa festa em que a palavra foi entregue aos mais pequenos para falarem de aeroportos e aviões, sempre atentamente vigiados pelo Falcão Zeca!





domingo, 17 de abril de 2011

Lançamento "A Voz da Ilha"

Foi na forma de sonetos que uma voz da Ilha da Madeira se fez ouvir na Biblioteca Municipal da Quinta da Piedade, no passado dia 8 de Abril. O autor Paulo César Nunes semeou afecto pelos convidados que recheavam uma das salas do histórico Palácio da Quinta da Piedade.





terça-feira, 12 de abril de 2011

Receitas Pardas

A Alfarroba, por estar atenta a todas as mudanças que ocorrem na Língua Portuguesa, passará a desenvolver a rubrica “Receitas Pardas” tendo como finalidade orientar e regular o uso da língua, estabelecendo um padrão de escrita e de fala baseado em diversos critérios. A língua está sempre em evolução, o que muitas vezes resulta num distanciamento entre o que se usa efectivamente e o que fixam as normas. Isso não justifica, porém, o desleixo com o Conhecimento Explícito da Língua. Imprecisa ou não, existe uma norma culta, a qual deve ser conhecida e aplicada. Fiquem atentos!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

"Os Exploradores" vão à escola

No dia 23 de Março, a escritora Marina Santos, autora da colecção Exploradores, proporcionou um momento de leitura e apresentação dos seus livros no Liceu Passos Manuel, tendo participado no júri do Concurso de Leitura para o 2.º Ciclo. Muito obrigado pela presença e colaboração de todos os alunos.



Quem quer voar?



Novos versos na Alfarroba



sábado, 19 de março de 2011

E vão três!

Mais uma nova aventura dos Exploradores saiu à rua, em mais um lançamento repleto de boa disposição. A autora Marina Santos apresentou o terceiro volume da sua colecção de aventuras, num evento que celebrou também o Dia da Mulher e onde as muitas crianças presentes não deixaram de começar logo a devorar o livro e algumas gomas!



terça-feira, 1 de março de 2011

E mais Exploradores...

A opinião do blog Páginas Desfolhadas:

Título:
O Clube dos Exploradores
Autora: Marina Santos
Editora: Alfarroba

Sinopse:
Na Bonita vila Piscatória da Ericeira, os membros do " Clube dos Exploradores" passeiam, divertem-se e reúnem-se secretamente na sua gruta. Mas o mistério paira no ar e estão prestes a viver a primeira aventura… Para que servirá a " pasta esquisita" ?...

Opinião:
Bem ao estilo de "Os Sete" e de "Os Cinco", que a autora assume abertamente no inicio da história, surge o primeiro volume da colecção "O Clube dos Exploradores". Como grande fã que fui destas duas séries enquanto criança e jovem, foi com alguma saudade que revi nesta história muitos dos pontos fortes que me apaixonaram então. Uma leitura que começou um pouco forçada (já não sou a criança que fui) tornou-se fluída, desaparecendo a sensação de dejá-vu à medida que a história se vai desenrolando. Gostei especialmente da localização da acção, em terras bem portuguesas, sendo fácil a localização e a identificação pelo reconhecimento de locais conhecidos ou já visitados (um ponto forte dos livros de "Uma Aventura", outra série que trago no coração).
Terminada a leitura, fico com a impressão de que esta será uma boa série, com potencial para aliciar facilmente a faixa etária a que se destina.

Para quem tem filhos, irmão, primos, afilhados, conhecidos, enteados (etc) na fase da descoberta da leitura, vale a pena apostar nesta série!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A posse



Não são muito diferentes hoje do que eram quando nasceram em tempos romanos. Códices na altura, hoje livros, são objectos únicos, amontoados de papel unidos por uma capa, pintalgados de tinta em forma de letras, palavras, frases, histórias, emoções.

Quando são novos, pegamos neles, deixamos as folhas cair umas nas outras para o cheiro nos chegar melhor ao nariz e começamos a lê-los o quanto antes. Na cama, no sofá, no autocarro, no jardim, na praia. Usamos marcadores ou cantos dobrados quando temos de interrompê-los. Muitas vezes assinamo-los para que se saiba que são nossos, por vezes anotamo-los e sublinhamo-los, a lápis, a caneta. Quando gostamos muito, abrandamos a leitura nas derradeiras páginas para saborear mais um pouco. Raros são aqueles que lemos mais do que uma vez. Mas guardamo-los ainda assim. Gostamos de os ver arrumados na estante, gostamos da mancha de cor que desenham, dos altos e baixos dos diferentes formatos. Há séculos que o fazemos. Estão na prateleira, na mesa, no chão. Mas não nos livramos deles.

[excepto quando os oferecemos a quem gostamos, ou quando ardem por despóticas ordens]

O cheiro vai mudando, as folhas amarelecendo. Há quem os goste de arrumar ordenados, alfabeticamente, tematicamente em salas a eles dedicadas que decidimos chamar bibliotecas. Há quem os tenha espalhados pela casa, na sala, no quarto, na cozinha, até na casa de banho.

[sim, muitos aí os lêem]

Por vezes pegamos num especial de que já não nos lembrávamos e sacamo-lo da prateleira. Os outros descaem.

[há quem use cabeças de cavalos para eles não descaírem]

Nessa altura folheamos e lembramos o que lemos anos antes. Lembramos onde estávamos quando o lemos, o que sentimos ali. Numa ou noutra vez há grãos de areia esquecidos que caem de entre as páginas e nos levam àquela praia em que ele foi nosso companheiro, embrulhado na toalha de manhã e ao fim do dia, salpicado de água salgada quando a história não esperava que secássemos.

Não são pessoas, não são animais, são objectos. De estimação.

Limpamos-lhes o pó.

Chegámos ao tempo em que podemos lê-los num ecrã de um qualquer computador. Poucos o fazem. Mentes eruditas escrevem tratados temendo pelo seu futuro.

Quem os escreve pode usar o papel e a caneta, pode usar a máquina de escrever, pode usar o tal do computador.

Quem os edita pode recebê-los por e-mail, pode revê-los com um software, pode promovê-los pela internet.

Quem os lê vai a uma loja a que decidimos chamar livraria, pega num, paga na caixa e sai com um saco de plástico a protegê-lo. Assim que chega a casa ou se senta no banco do carro, comboio, metro, autocarro, saca-o do saco e passa a mão a sentir a capa. Saliva com a curiosidade de tudo o que aquele amontoado de papel pintalgado trará. Tenho mais um livro.

Os Exploradores mascaram-se neste Carnaval