Era uma aula, mas não era uma aula. É um livro para jovens, mas não é um livro para jovens. Foi um lançamento, mas não foi um lançamento.
"A Caixa de Hipátia" abriu-se ao público. E com elevado estrondo. Com as palavras de Elisabete Bárbara a apanharem todos de surpresa, provocando gargalhadas e espantos.
Na Biblioteca Municipal Dom Miguel da Silva em Viseu, a Vereadora da Cultura, Drª. Ana Paula Santana, deu as boas-vindas aos presentes, presenteando a autora com um símbolo do município.
Professora de Língua Portuguesa e Mestre em Estudos Portugueses, Ana Albuquerque apresentou "um livro em que a Língua Portuguesa, a palavra bem escrita, a polissemia dos termos resulta de forma mágica e vai ficar, certamente, na história da língua e na da literatura!"
E chamou ainda a atenção para "o exercício da Língua Portuguesa, o uso experimental (criativo) e experimentado (bem conhecido pela autora) da nossa língua, de cada vocábulo, de cada som, de cada grafema, de cada cadência, de cada cadeia de significados e de memórias que cada Palavra comporta. Cada palavra foi usada intencionalmente e carrega consigo um universo de sons e de sentidos, que cabe a cada leitor, de acordo com a sua idade e com as suas vivências, dar o tom certo."
Representando a Alfarroba, Andreia Varela apontou a riqueza e versatilidade de "A Caixa de Hipátia" e a elevada qualidade da sua escrita.
A caixa está aberta a todos e logo na fila da sessão de autógrafos muitos eram os que já começavam a ler!
Um livro onde as flores de sal têm a tensão alta e onde há um gato de que queriam fazer gato sapato.
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