segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Estamos de saída para os correios

Estamos de saída para os correios!



"O menino dos dedos tristes" em Coimbra

"O menino dos dedos tristes" esteve presente nas I Jornadas de Língua Gestual Portuguesa, em Coimbra. As palmas foram silenciosas, mas foram muitas!

Acompanhe: http://omeninodosdedostristes.blogspot.pt/






quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Clube de leitura

É hoje, é hoje... no Montijo (apesar da chuva)!



Será que a ervilha foi à escola?

O livro "A ervilha que queria ir à escola" de Paula Ruivo foi apresentado ao público no passado dia 22 de outubro e a sala foi pequena para todos os adultos e crianças que quiseram saber se a ervilha Doroteia sempre tinha conseguido ir à escola.
A história foi contada, houve bolos, pinturas e brincadeiras, numa tarde muito colorida, apesar do frio lá fora.







Não houve tristezas neste "funeral"

Célia Correia Loureiro e a sua nova obra - "O funeral da nossa mãe" - foram apresentadas no passado dia 21 de outubro, na biblioteca José Saramago, acompanhadas pela apresentadora Ana Filipa Marques e pelo editor da Alfarroba.
Depois de "Demência", este 2.º livro é o romance inesperado!




Perto de amigos, confortavelmente conversámos

Foi na livraria Palavra de Viajante, em Lisboa, que perto de amigos, confortavelmente conversámos no lançamento do 2.º livro do autor Sérgio Brota - "O Homem das Solas de Vento".

Ficam prometidas mais histórias e mais partilhas. A próxima já dia 23 de novembro, às 21h00, na FNAC do CC Colombo - Lisboa.




sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Uma ervilha rabina - Doroteia!


O livro infantil de Paula Ruivo, com ilustrações de Sandra Figueiredo - “A ervilha que queria ir à escola” - será lançado dia 21 de outubro na Venda do Pinheiro.
Será uma sessão repleta de histórias e muitas surpresas!

Veja o Booktrailer do livro aqui


O que veio morar hoje nas nossas estantes




quinta-feira, 18 de outubro de 2012

2 entrevista, 1 autora

Entrevista: Célia Correia Loureiro

Boa tarde a todos, hoje trago-vos algo que não costumo ter no blog (mas espero passar a ter com mais frequência) : uma breve entrevista fotográfica com  Célia Correia Loureiro (podem ver a página pessoal clicando AQUI. )




"Célia Correia Loureiro nasceu em Almada em 1989 [...] desde cedo começou a contar histórias através de ilustrações. Aos doze anos leu o seu primeiro romance e, desde aí, não parou de ler nem de escrever. Com algumas obras terminadas, apresenta-se aos leitores através da Alfarroba com este “Demência”, terminado em 2011."  AQUI


-Como surgiu o gosto pela escrita?
não surgiu, esteve lá sempre.



-Qual foi  a sensação quando foi feita a publicação da obra "Demência"?
realização, gratificação, um sonho tornado real - agora poderia final partilhar tanto com todos!



-Existe alguma mensagem central que queira transmitir?
as pessoas tem camadas mais profundas do que podem sugerir, ninguém é perfeito, o passado tem um peso condicionante, a natureza humana é facilmente corrompida.



-Qual o público alvo que pretendia alcançar ? Corresponde com a realidade?
nunca dediquei um segundo pensamento a público alvo - mas tenho sido lida, com igual entusiasmo, por novos e velhos, homens e mulheres.



-Como imagina a sua vida profissional daqui a dez anos ? Continuaria a escrever?
 não escrever não é uma opção; se não escrever é porque devo ter morrido.





[À Lareira com] - Célia Correira Loureiro



À Lareira com... Célia Correia Loureiro, autora de "Demência" e, brevemente, "O funeral da nossa mãe".
Fale-nos um pouco sobre si
O que dizer de mim? Acho que sou uma rapariga comum de 22 anos, com um feitio um bocado difícil e que dedica demasiado tempo a livros e escrita. Segundo a minha avó isso tudo faz mal à cabeça e justifica o facto de eu ser distraída, de perder tudo e de nunca saber a quantas ando. Gosto de artes; de estudá-las, de falar delas, de pintar, de escrever, de desenhar, de ler. A arte é o lado belo da vida que serve para uma troca de compreensões e vivências. Considero-me uma mulher das letras e das artes. Gosto muito de viajar e felizmente já me sinto capaz de fazê-lo na medida em que sempre o desejei. Entusiasmo-me com outras culturas e lugares, sou um animal do mundo que nunca está bem aonde quer que seja. Tenho sede de saber e de experimentar. Raramente me dou conta de que é hora de fechar o bico, por isso falo demais e acerca de tudo. Gosto de ouvir historietas dos mais velhos e sou um bocado blasé. Preferia ter vivido noutra qualquer época que não esta e deixar que todas essas novas tecnologias e tendências me passassem ao lado... agonia-me um bocado a avidez geral por apetrechos cuja função desconheço. Talvez só em relação a isso seja um pouco apática - tecnologia. Mas também não me levem demasiado à letra; não escrevo com papel e caneta e sou muito amiga do facebook.
“garante que a sua vocação é a escrita”. Quando sentiu a primeira vez o gosto pela escrita?
A minha mentalidade é um bocadinho conservadora e desde pequena que achava que uma pessoa deveria dedicar-se àquilo que fosse o seu talento, o seu dom inato. Nem me ocorria que há pessoas que simplesmente se adaptam a tudo e não têm nenhuma inclinação especial. Ou simplesmente há quem nasça perfeitamente adaptado ao ritmo a que o mundo corre e voa directamente para as informáticas e as mecânicas e etc. E eu, na minha visão tradicional, a julgar que devia desenvolver algo que saísse de mim e não dependesse de factores externos. Isto é; que não precisasse de um computador ou de um carro para saber fazer alguma coisa visível. Então dei por mim a pedir canetas de feltro avulso à minha avó, e a riscar o chão da cozinha. Era muito presa à história do Capuchinho Vermelho (a minha favorita) e à da Branca de Neve, aonde entrava uma bruxa medonha. Era fascinada pela maldade que emanava dessa personagem, porque o lobo era animal e eu compreendia, mas os motivos dela eram tão obscuros.... Recriei várias versões destes contos e interessava-me por mudar os finais das histórias. Achava que as coisas tinham que ter uma certa lógica e não necessariamente a que lhes fora associada. Desde aí - primeiros desenhos, primeiras letras - que gosto de manipular enredos, realidades, coisas estabelecidas. Reescrevê-las expia-me as frustrações da vida. Não tenho necessidade de tocar no mundo ao meu redor para lados menos saudáveis - basta-me descarregá-lo no papel.
O que a escrita significa na sua vida?
Significa mais do que poderia explicar. Resumidamente, significa uma terapia, um conforto, uma certeza de que as coisas podem ter sentido, mesmo que atribuído por mim. Ou podem não fazer sentido, mas ainda assim ajudam a descarregar os episódios menos felizes do dia-a-dia. Muitas vezes dou por mim a sorrir sozinha quando me sinto mais cansada, mais em baixo, porque sei que há uma coisa na vida que me é garantida, que não me deixa ficar mal, que me dá um abraço instantâneo, e que é pôr no papel/PC aquilo que sinto. É um amigo que não vai a lado nenhum e com quem posso contar sempre. Muitas vezes nem chego a reler o que escrevo, mas depois há também as vezes em que releio. E aprecio desmedidamente essa minha capacidade de me entreter, às vezes distraio-me no conteúdo de um documento/romance que não leio há muito tempo, surpreendo-me a mim mesma, desprendo-me do meu presente e volto lá atrás, rio e choro com as minhas próprias reviravoltas. E isso não tem correspondente em mais nada na minha vida. Nem um chocolate faz um trabalho tão bem feito a animar-me!
Aos 12 anos leu o seu primeiro romance. Lembra-se qual foi?
Perfeitamente: era Natal, estendi-me no sofá e li com as luzinhas da árvore ligadas. Chamava-se "A Dádiva" da Danielle Steel.
Em 2011 publicou o seu livro “Demência”. Quando e como o começou a escrever?
Comecei a escrevê-lo em 2009, já sobre o título "Demência". De início (bem antes de 2009) tinha algo muito diferente em mente, muito mais "romanceado". Era sobre uma professora loirinha com um bebé chamada Lavínia, cujo marido já tinha morrido e em circunstâncias suspeitas. Mas depois dei-me conta de que isso seria um romance tipo Nicholas Sparks, já antevia a cena em que ela confessasse ao rapaz jeitoso o que tivera de fazer para se livrar do marido violento, já ouvia os suspiros de pena dele. Toda a gente a compreendia e apoiava. O rapaz "jeitoso" era novo na aldeia e enamorava-se de caras dela. Depois amadureci, dei-me conta de que a vida é bem mais complicada. Uma aldeia pequena não compreenderia nem apoaria coisa alguma do género. O rapaz não era novo na aldeia, estava lá bem enraizado e compartilhava do sentimento geral que a ostracizava.  E surgiu a Olímpia, surgiu o outro lado da moeda e o Alzheimer, do qual também quis tanto falar... E assim estavam os ingredientes reunidos para o Demência, cujo percurso escrito veio de 2009 até Julho de 2011.
Tem alguns livros inacabados? Tenciona terminá-los?
Tenho tantos livros inacabados! O que tenho feito ultimamente é pegar em romances de complexidade 1, de dois mil e lá vai fumaça, como diz o Chico Buarque, e fundir dois, ou até três, num de complexidade superior. Tenho muito carinho por alguns deles e por alguns dos seus protagonistas. Há um sobre uma separação atribulada de 2006, outro sobre um amor de primos de 2009, outro sobre uma aldeiazinha no Algarve de 2008, outro sobre duas irmãs gémeas de algures em 2009 também, outro sobre quatro amigas de (creio) 2010. Depois havia "A Portuguesa", de 2007, que é agora o volume III duma trilogia em que estou a trabalhar sobre a História e o vinho portugueses. Há um planeado e esquematizado sobre o terramoto de 1755 e outro na recta final sobre as Invasões Francesas. Há outros de qualidade muito inferior terminados, versões de brincadeira de romances e enredos que me interessaram, alguns com conotações mais escuras e surrealistas em que, um dia, talvez volte a pegar.
Irá publicar dia 20 de Outubro o seu segundo livro, intitulado “Funeral da nossa Mãe”. O que nos pode dizer sobre ele?
Este novo romance - cujo título já tem dado que falar - foi escrito de raiz de 18 de Julho de 2011 até Abril de 2012. Podem contar com três irmãs - Luísa, Cecília e Inês - e com os seus problemas existências. Umas mais do que outras, claro, visto que têm modos diferentes de encarar a vida e dificilmente admitem que haja algo errado. É sobre o passado dos seus pais, cujo casamento sempre pareceu meio teatral. No momento da morte da sua mãe levanta-se um pouco do véu sobre o que a levou até aí, e as três irmãs passam a ouvir, nas entrelinhas dos preparativos para o funeral, as peripécias a que a mãe se submeteu para prender o marido - grande amor da sua vida. Acho que é um romance muito humano e muito terno, sobre errar, pesar culpas, consciencialismos, perspectivas de vida. Não é exactamente deprimente, como o título pode sugerir. Eu rio-me bastante ao relê-lo, mas também me enterneço quando elas dobram um bocadinho e se vão mostrando às irmãs. É que elas têm estado separadas... um pouco também por culpa dos pais.
“Afirma que as histórias que conta não são a história de ninguém, mas que serão certamente a história de alguém”. O que a inspira a escrever as historias que escreve?
Os passados das pessoas ao meu redor, tantas vezes inimagináveis. A essência da cultura portuguesa e do português. A essência do ser humano. A realidade, mesmo as mais escondidas a que vou tendo acesso. A necessidade de denunciar certos eventos. E a necessidade absoluta - quase vital - de criar mundos e alguém que neles caminhe.
Para além do lançamento do “Funeral da nossa mãe”, tem mais algum projecto literário em mãos? O que nos pode contar sobre ele?
Gostaria que, a seguir ao Funeral da Nossa Mãe, saísse o "1809". Eu sou loucamente apaixonada por este romance que estou a acabar agora, talvez também porque me exigiu mais trabalho do que provavelmente todos os outros juntos. E porque a massa de moldar foi a História do nosso país e da Europa, pelas quais sou igual e irremediavelmente apaixonada. Toda a pesquisa desenvolvida, a colaboração que encontrei, as descobertas que fiz, o aprofundar de uma época tão marcante e que tanto contribuiu para a realidade actual do país fascinou-me. Estou constantemente a sorver as páginas já escritas deste romance. Espero que vos chegue às mãos... Há ainda o tal romance intitulado "Os Pássaros", que depois de revisto espero que também seja publicado. E, claro, algo que criarei a respeito da Irlanda..., quem sabe se algo ligado à fantasia, como uma estreia.
Para terminar, deixe uma mensagem aos nossos leitores.
O que tenho para dizer aos leitores resume-se a um OBRIGADA (em caps) imenso, estou profundamente grata a todos aqueles que investem tempo e dinheiro a ler-me e que ainda se dão ao trabalho de fazer reviews e de comentar o meu trabalho, o que me deixa literalmente nas nuvens... Nunca esperei encontrar leitores tão ávidos, tão interessados, pessoas que, tal como eu, dedicam uma boa parte da sua vida à magia dos livros... Por favor, continuem por cá e atentos às minhas obras, que espero que consigam abstrair-vos desta história de crise e de ministros e de fraudes e de segurança social e etc... Sejamos felizes noutra dimensão!

Próximas iniciativas na vizinhança


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Inscrições abertas para o Clube de Leitura

A Alfarroba e a CM Montijo irão desenvolver durante 1 ano um clube de leitura, com frequência quinzenal, onde os textos, as palavras e os sons serão ouvidos, escutados e interiorizados.
Nesta inovadora proposta para adultos, todos são convidados a fazer parte do clube para leitura de textos e de livros, com ou sem dramatização, mais ou menos entoados, mas sempre ritmados.


CLUBE de LEITURA
frequência: quinzenal – 2.ª e 4.ª quarta-feira de cada mês
data já marcadas –  24  de outubro (início), 7 e 21 de novembro e 12 de dezembro
horário- 21h00-22h30
n.º máx de elementos:25
n.º mínimo de elementos: 5
idades dos participantes: maiores de 16 anos
local: sala polivalente da biblioteca municipal
valor: gratuito

OBJETIVO

Será um clube de leitura em voz alta (elementos fixos); reunindo quinzenalmente, afim de criar um grupo coeso e dinâmico; onde os adultos que gostem de ler possam partilhar esse gosto com outros, quer seja para passar um bom momento ou ganhar segurança. Ao mesmo tempo ousa-se desmistificar a leitura em voz alta para que quem lê não se sinta um estranho quando o faz, adote ou readote hábitos de leitura e adquira técnicas e formas de o saber fazer melhor.
Quando se lê em voz alta permite-se dar voz e significado a um texto. A forma como o faz, articulando as palavras, dando-lhes ritmo e entoação, levam a que o ouvinte crie na sua imaginação uma imagem sobre o que ouve.

PÚBLICO ALVO

Adultos dos 16 aos 100 anos que gostem de ler, apreciem ouvir ou queiram fazer parte de um grupo dinâmico que, para além de favorecer as relações e o desenvolvimento da linguagem oral, é criado um clima de confiança que desinibe e solta o desejo de querer falar.
É constituído um grupo com um limite de inscrições até 25 elementos, que mantém os mesmos inscritos pelo período de um ano.


"O funeral da nossa mãe" - Lançamento


O segundo livro da autoria de Célia Correia Loureiro - “O funeral da nossa mãe” - será lançado dia 20 de outubro em Almada.
Convidamo-lo a estar presente e a descobrir a história de três irmãs no encontro com um segredo que mudará as suas vidas.

Visite “O funeral da nossa mãe” no Facebook.

Veja o Booktrailer do livro aqui.