quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Escolas calorosas

Com condições climatéricas a recomendar leituras no aconchego do lar, sugiro-vos os livros da coleção “Clube dos Exploradores”, recordando a minha visita às Escolas EB1 JI de Santo António dos Cavaleiros e EB1 JI da Quinta do Conventinho. Ao contrário do dia de hoje, a manhã de 28 e a tarde de 30 do passado mês de novembro foram bastante calorosas. Obrigada aos alunos e aos professores que me receberam com tanto carinho :-)
 Marina Santos





PASSAPORTE CULTURAL - GAIA É CULTURA


A Alfarroba, baseada na premissa de desenvolvimento cultural, apoia o Passaporte Cultural de Gaia. Porque, para nós, faz sentido estar onde a cultura está! 


O Passaporte Cultural de Gaia é uma iniciativa que visa facilitar o acesso dos cidadãos à cultura em Gaia, materializado numa imitação de um passaporte, que é carimbado aquando da visita a um equipamento cultural, ou na compra de um bilhete de acesso a algum espetáculo. O Passaporte Cultural confere ao seu detentor acesso gratuito a praticamente todas as iniciativas culturais em Gaia, incluindo a sua programação de cinema e descontos no acesso aos espetáculos, sobretudo musicais de iniciativa camarária, bem como prémios surpresa. O acesso ao Passaporte Cultural poder ser feito, sem qualquer custo, via e-mail através da página Gaia é Cultura no Facebook, do site Gaia Global ou aquando da aquisição dos bilhetes de acesso para qualquer espetáculo, aí sempre na Casa Barbot/Casa da Cultura.



Para mais informações consulte a página GAIA É CULTURA no facebook
Ou contacte o Pelouro da Cultura de Vila Nova de Gaia
Tlf.: 223774250

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Vamos antecipar o Carnaval

Máscaras e folia... é o que queremos ler, ouvir (e ver) este sábado na atividade EM BUSCA DE... máscaras e folia na Biblioteca PM Giraldes da Silva no Montijo.



Inclusivo

"O menino dos dedos tristes" hoje é feliz... Porque existe e porque pode ser "lido" por TODOS!

Feira do livro com a autora Rute Fernandes

Os dois livros já publicados de Rute Fernandes - "O sonho de voar" e "Xica numas fantásticas férias no Alqueva", estiveram juntamente com a autora/ilustradora na feira do livro escolar. Fica aqui o registo.

A ervilha Doroteia fora da vagem...

A autora Paula Ruivo esteve na Biblioteca Mil Maravilhas - biblioteca da Escola do 1.º Ciclo da Venda do Pinheiro. Foram várias as atividades desenvolvidas sobre o livro "A ervilha que queria ir à escola".
Vamos espreitar?





terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Vida na TV

Esta semana temos outro livro da Alfarroba na TV - "A vida antes do tempo" de Cátia Lopes dos Reis.



quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A ervilha na TV

 
Ontem, no programa "A Tarde é Sua" da TVI, a autora do livro "A ervilha que queria ir à escola" - Paula Ruivo - esteve presente e partilhou o seu testemunho. Ora espreitem:

"Este livro foi-se escrevendo a ele próprio"

Entrevista a Beatriz Gil - autora do livro “Gente com Gente dentro” [Alfarroba]



      Boa tarde meninas e meninos hoje, trago-vos a entrevista que o blogue "A leitura é um Oásis" realizou a Beatriz Gil -  autora do livro  "Gente com Gente dentro".
       Espero que vocês apreciem esta entrevista tal como eu :)

Entrevista:


1-      Descreve-nos um pouco sobre ti, isto é, como és e do que mais gostas de fazer.
Revejo-me no ser humano enquanto conceito abstrato, ou seja, aquilo que ele de facto é quando ninguém está a olhar, em oposição ao concreto, àquilo que ainda vamos tendo uma necessidade que roça o ridículo de nos fazermos passar por uma qualquer coisa que esperamos ser aquela que gostavam que fôssemos. Gosto de me ver como uma espécie de silêncio ensurdecedor, em ebulição, sempre com um pé virado para o caos e o outro no doce que é a ausência total de ruído. Espírito em polvorosa, se assim me fizer melhor entender. O que gosto de fazer… claro que escrever terá de passar por aquilo que, apesar de nem sempre gostar por me fazer sofrer (dependendo dos temas), mais faço e mais prazer me dá. Além disso, exatamente o mesmo que tantas outras pessoas, a música preenche uma boa parte do meu tempo. A música, o cinema e a leitura. No final do dia aquilo que mais gosto de fazer talvez seja mesmo observar esta coisa toda que é a vida e amá-la imensamente por todas as falhas, cicatrizes e socalcos que nos vai colocando no caminho, sabendo ela própria, a vida, que somos apenas humanos, e que volta e meia nos é permitido deixá-la a descansar à sombra de um chaparro.

2- Este é o teu primeiro livro?
Não, o meu primeiro livro é o “Punhos Cerrados”, editado pela Chiado Editora. Um livro que essencialmente fala sobre a perda, num tom distinto deste novo “Gente com gente dentro”, que retrata pequenas histórias, enquanto que o “Punhos Cerrados” tem uma narrativa contínua, em forma de novela.

3- Conta-nos como foi escrever este livro?
Este livro foi-se escrevendo a ele próprio. É o resultado de cerca de um ano de contos e crónicas escritos ao sabor das horas e dos meses. É um livro imensamente meu, dentro contém muito daquilo que eu sou no meu mais profundo íntimo, daquilo que vejo, daquilo que sinto, daquilo que eu julgava ser a vida e daquilo que ela afinal de contas é, vista através dos meus olhos.

4- Como é que surgiu esta narrativa?
Como referi na resposta anterior, este livro é o produto de várias noites de insónia e de vários dias ora cinzentos, ora encandeados pela mais ofuscante luz. Falar sobre as pessoas, que eu tanto amo, sobre aquilo que, correndo sérios riscos de me enganar redondamente, adivinho serem as suas vidas. Além deste prisma, o dos outros que me saem de dentro, está cheio de pequenos contos que são inteiramente a minha própria vida. Vários contos aliás falam sobre pessoas que, de uma forma ou outra, me foram importantes, tão importantes que a urgência em escrever sobre elas foi tão violenta que aí estão, despidas de um pudor que não sei se reconhecem ou sequer querem, mas que é aquilo que me fazem sentir, todas as palavras e emoções que me ensinaram, sem floreados ou pretensões de agradar a um grego, sendo eu troiana.

5- Que conselho dás às pessoas que tal como tu querem ver o seu trabalho publicado?
As minhas andanças por estes meandros que são a escrita editada e publicada são reduzidas, apesar de valorizadas, e por isso tenho a agradecer aos que me leem e constantemente me contactam com críticas, comentários ou simples palavras de apreço. Apesar deste meu curto trajeto, julgo ter já algum material em mãos para poder afirmar que o processo de publicar um livro deve ser levado a sério, desde a escolha da editora, à revisão do trabalho a ser publicado, que deve ser o espelho daquilo que realmente querem dizer. Ou seja, devem ser meticulosos com o vosso trabalho, não caírem na precipitação, que julgo acontecer tantas vezes, de quererem publicar o mais rápido possível, a qualquer custo e cedência. Acima de tudo, respeitem o vosso trabalho e certifiquem-se de que quem o vai levar ao mundo também o respeita, tanto quanto vocês. E é neste ponto que a Alfarroba foi a chave, a alavanca para que de repente o “Gente com gente dentro” ganhasse vida, e que essa vida tenha sido (e seja) altamente respeitada, valorizada e tratada com um profissionalismo e carinho incríveis.

6- Que projectos na escrita tens para o futuro?
De momento estou a trabalhar no segundo romance, que vai crescendo sempre mais um pouco e devagar vai ganhando a forma que pretendo que tenha. Tem o título provisório (que pode bem vir a ser o definitivo) de “Memória Descritiva”, posso apenas adiantar que se trata de uma história em que duas gerações colidem e quando isto acontece, já se sabe, o universo para o que pode acontecer é infinito. Além deste romance continuo a escrever crónicas e contos no meu blog, que tem o mesmo nome do livro “Gente com gente dentro” (http://bgil-gcgd.blogspot.pt/), que gostava que pudessem um dia vir a representar, quem sabe, um segundo volume do “Gente com gente dentro”, em formato físico.

7- O que é que acha do blogue A leitura é um Oásis?
Tenho pena que não existam mais blogues com esta estrutura, cuidada, interessada, atualizada e que acima de tudo valoriza aquilo que de novo e bom vai aparecendo. Como o vosso nome já o diz: é um oásis. Bom encontrar e saber que, afinal de contas, para nós escritores e para vós leitores nem tudo está perdido, que ainda vale a pena sangrar a alma para uma folha de papel e que ela, essa mesma folha de papel tingida com o sangue de quem a escreveu, vai ser acarinhada e compreendida por quem a lê, que por sua vez, a sangra também, à sua maneira, porque se revê e às tantas o escritor já não interessa nada, são os leitores que estão ali, a escrever a história por nós, a torná-la sua. E ainda bem que assim é!

Questões rápidas:
Livro: “Morreste-me”, de José Luís Peixoto (difícil escolher só um)
Autor: António Lobo Antunes (muitos outros nacionais e outros tantos estrangeiros)
Actriz/Actor: Marlon Brandon
Filme: A Lista de Schindler
Dia especial: 31 de Julho de 2008
Um desejo: que não me escape nunca entre os dedos a capacidade de escrever e de amar.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Bom Ano

Este vai ser um bom ano.
Vamos todos fazer por isso.
E, para começar, que tal uma voltinha pelas livrarias para ver alguns dos nossos livros?