terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A Tundra

Apresentação do conto a Tundra de Anabela Borges - março de 2012

A Tundra
(Cemitério de Memórias)

Uma idosa, lúcida e independente, conduz-nos no tempo, através das suas memórias. A Tundra surge como o “cemitério de memórias” de uma povoação do Norte de Portugal, memórias atestadas de crenças, vícios, amizades e desavenças, numa história atemporal. Como pano de fundo, vai sendo ridicularizada a ameaça de uma perigosa pandemia, que, apesar de pairar como uma constante, nunca chega verdadeiramente a instalar-se.


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

E falou-se de amor...

No dia 25 de fevereiro no Café Santa Cruz em Coimbra falou-se de amor, de amantes, de desamor e os presentes adquiriram o bilhete em forma de livro e de palavras para as viagens e histórias de amor.




quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Mil Estrelas No Colo - Entrevista ao autor do livro "Amor carnal" - Pedro Pinto


Mil Estrelas No Colo - Entrevista ao autor do livro "Amor carnal" - Pedro Pinto


O autor Pedro Pinto gentilmente cedeu responder a algumas questões e aqui está o resultado. Espero que gostem, é desta forma que vamos conhecendo os mais recentes escritores da nossa geração.

1- Fala um pouco sobre ti:
Pedro Pinto (eu), é um jovem de 35 anos que finalmente teve a "coragem" de mostrar as divagações, os pensamentos, pujantes; no fundo, o que lhe vai na alma.

Ficção; sim, é ficção, da mais pura, ainda que estas e outras histórias pudessem ter sido vividas por cada um de nós: será que não foram?

Perdido, deambulando, pela cidade de Lisboa, encontra (encontro) imagens, quase que snapshots, de inspiração para a escrita.

Gosto de impactar sensações nas pessoas, gosto de sentir o feedback - até que ponto é que as pessoas (cada um de nós) consegue desafiar-se, consegue sair "outside the box"?

2 - Quais as tuas influências e qual o teu género literário favorito?
As minhas influências são multiplas; posso referia Pedro Chagas Freitas, Francisco Salgueiro, Irvin D. Yalom ou até o Haruki Murakami - são influências "melting pot"

3 - Quando soubeste que querias ser escritor e como foi o teu início na escrita?
Desde adolescente que escrevo, escrevi sempre na penumbra (sem mostrar); inicialmente, no começo é estranho partilhar o que produzimos, com o tempo torna-se real / natural, torna-se como o oxigénio que respiramos - e assim tudo começa, assim tudo teve inicio.

4 - Tens uma rotina ou horário de escrita ou deixas simplesmente a imaginação fluir?
Sendo o escrever uma forma de respirar, fazê-lo não tem horário; escrever pode ocorrer na situação mais caricata possível de imaginar; contudo, à noite as ideias tendem a fervilhar com mais intensidade.

5 - Por favor, fala-nos sobre o teu livro. Como surgiu a ideia inicial?
Quando escuto falar de amor, oiço sempre um formato doce, uma esfera idílica, por vezes - quanto a mim - mais do mesmo; na obra, no livro, abordo outras formas mais "vivas" de amor, outros formatos, sem ter medo de represálias, desprovido de qualquer puritanismo - falo de prazer e todo o sentimento "escondido" nas entrelinhas do mesmo.

6 - Quais os teus projetos futuros?
Ao nível da escrita existe um romance, ainda em fase embrionária; possivelmente bem diferente do "Amor Carnal", talvez mais próximo dos jovens, certamente passível de ser vivenciado ao ser lido.

7 - Que conselhos darias às pessoas que sonham um dia verem os seus livros publicados?
Persistência, sem dó: persistência! - jamais desistir ao primeiro não.

Perguntas rápidas:
Um livro: Mentiras no Divã - Irvin D. Yalom
Um autor (a): Irvin D. Yalom, Salman Rushdie, Haruki Murakami
Um ator ou atriz: Jeremy Irons
Um filme: Lost in Translation - Sofia Coppola
Um dia especial: 10 Fevereiro de 2012 - Lançamento do livro "Amor Carnal"
Um desejo: Continuar a escrever: sempre!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Comemorámos o dia dos namorados mais cedo

Comemorámos o dia dos namorados mais cedo com o lançamento do livro de Pedro Pinto "Amor carnal" no Magnólia Caffé em Lisboa.

Foi intimista.
Foi denso.
Foi direto.
Foi tudo, pois o excesso estava na medida certa!



segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Inventa, reinventa e torna a inventar




Vamos falar de Amor sem dizer AMO-TE

Este ano a Alfarroba quis ouvir palavras de amor.

Este ano a Alfarroba quis falar com os amantes, com os namorados e com todos os leitores que gostam de se enrolar em palavras quentes.

Por isso, propomos 2 encontros com várias formas de falar de amor sem dizer amo-te.

Iremos estar no BOTEQUIM, em Lisboa, no dia 14 de fevereiro à noite e em Coimbra no CAFÉ SANTA CRUZ, no dia 25 de fevereiro à tarde.

Venham falar e ouvir falar de amor.


sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Morrighan: Entrevista a Ricardo Tomaz Alves


Morrighan: Entrevista a Ricardo Tomaz Alves


Sobre mim:

Não sou bom a falar de mim, acredito que uma pessoa possa levar uma vida inteira sem se conhecer totalmente, é um factor que nos dá graça e torna imprevisíveis. De qualquer forma sei que sou calmo, caseiro, cinéfilo, pouco falador, um lutador no que a mim diz respeito. Extremamente sonhador, bem podia ter um quarto nas nuvens só para mim. Adoro tocar e criar música e considero-me criativo por natureza.

Estilo e Ritmo de Escrita:
Não pretendo ser um escritor de estilo único porque que acabaria por oferecer sempre mais do mesmo ao leitor, mas antes do género multifacetado, explorando vários estilos e abordar várias técnicas, evitando a repetição e previsibilidade.

Influências:
Tornei-me um leitor compulsivo com os livros juvenis de suspense e terror “Arrepios” que li e coleccionei durante a minha adolescência, pelo que posso considerar R.L. Stine a minha maior influência enquanto escritor, pela vontade que me deu de escrever e fazer algo do género, sentimento que foi reforçado mais tarde por J. K. Rowling com a magia não só fantasiosa mas literária de “Harry Potter”. Com Dan Brown aprendi a estruturar um livro de forma a manter um bom ritmo de leitura e a torná-lo apelativo e interessante e com José Saramago que nem tudo o que escreveria tinha de ser fantasia ou imaginário, mas que a reflexão faria parte do conteúdo dos meus textos. A certa altura percebi que para me enriquecer tanto como leitor e escritor os contemporâneos não chegavam e teria de explorar os clássicos literários, tendo assim descoberto Dostoievski, que passou a ser o meu escritor de eleição bem como o “seu” existencialismo, que passou a fazer parte da minha escrita e “D. Quixote de la Mancha”, actualmente meu livro preferido. Tudo o que leio acaba, de uma forma ou outra, influenciar a minha escrita, já que me oferece mais maturidade e a possibilidade de poder distinguir o que posso ou não utilizar quando escrevo, separando o que no meu ponto de vista será bom ou mau para a sua qualidade.

Fala-nos um pouco sobre a tua obra:
“A Devota” conta uma história passada nos subúrbios e vila de Sintra, em locais secretos que desafiam a imaginação e que retratam a luta interior de uma jovem que terá de ultrapassar as difíceis fases da infância e adolescência enquanto enfrenta a luta interior de acreditar ou não no que lhe é dito e ensinado, enfrentando vários desafios à sua fé e psique.
Sei que hoje em dia é difícil um autor português conseguir ver a sua obra publicada. Como foi o processo de edição? Não foi complicado, mas moroso. Não foi complicado porque enviar um e-mail com um ficheiro em Word ou PDF de um livro que escrevemos para uma editora não é nada de extraordinário, mas moroso porque tive de esperar algum tempo para receber respostas negativas. Às tantas fartamo-nos de ouvir “nãos”, mas não pode ser algo que nos faça desistir, principalmente quando temos confiança no nosso trabalho e no projecto que estamos a tentar concretizar. Foi aí que recebi o contacto da Alfarroba com quem foi possível acertar agulhas quanto ao que cada parte podia esperar da outra. Chegámos a acordo e até agora tem resultado, muito devido ao profissionalismo e competência e, devo sublinhar, criatividade dos responsáveis.

Projectos Futuros:
Num futuro próximo lançarei com a minha banda Jack & Dante o nosso primeiro álbum, que estamos a gravar nos Estúdios Thape e que sucederá ao E.P. “Por debaixo da Casa Animada”. Gostaria também de publicar um segundo livro ainda em 2012, se assim for possível e se se reunirem as condições para que tal aconteça.