Bloco de Devaneios - Entrevista à autora Sara Farinha
Alguma vez tiveste medo de que não funcionasse?
Enquanto o escrevia consolava-me com a ideia de que ninguém o iria ler. Em cada etapa deste longo caminho tive medo de que não funcionasse. Ontem tinha medo de que não funcionasse. Neste momento tenho medo de que não funcione. E daqui a dez anos estarei convencida de que não funcionou.
“Percepção” é o primeiro passo na minha aprendizagem como autora. É a minha primeira obra, é o depósito de todas as minhas esperanças e a minha primeira experiência pública como escritora de obras mais extensas.
Quanto àquilo que não funcionar? Só poderei comprometer-me a identificar o que não correu como eu gostaria e predispor-me a fazer melhor na próxima vez. Garanto que neste momento, já estou empenhada em fazer melhor. A preparar-me para não recear aquilo que se desconhece.
Qual é que achas que é o público-alvo do teu livro?
Jovens adultos, mulheres e homens que gostem de ler, que apreciem ficção, fantasia urbana, romance e sobrenatural. Pessoas que gostem de fantasia, mas que não se esqueçam do mundo real. Pessoas inquisitivas, imaginativas, independentes e perspicazes. Mas como li algures, uma boa história não discrimina ninguém.
Podemos ficar à espera de outro livro teu?
Sim. Não sei qual a conjuntura em que isso acontecerá mas, “Percepção” foi a primeira história, a par dela tenho um outro livro a precisar de revisão e uma outra história a ganhar forma. E quem sabe qual delas poderá vir a público? Talvez uma sequela de “Percepção”, ou uma outra história ainda no reino das ideias…
Que importância atribuis à blogosfera literária?
A blogosfera tem mudado o mundo. Aproxima pessoas, espalha ideias, divulga as artes e no campo da literatura, tem tido uma importância crescente. As plataformas de autor têm invadido a blogosfera, os blogues literários têm ajudado a passar a mensagem, a internet facilita a disseminação do conhecimento e tem ajudado todos aqueles que, como eu, procuram aceder àquilo que se produz noutros lados do mundo. Actualmente, noventa porcento da divulgação de um produto passa pela internet e para os autores cuja obra só faz sentido quando partilhada com o mundo, a blogosfera literária é um veículo poderoso no acto de espalhar a mensagem.
Eu ando por lá há quatro anos (http://sarinhafarinha.wordpress.com/), e considero-a uma ferramenta indispensável para a disseminação do conhecimento e para a promoção do entendimento global.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Falta pouco mais de uma semana
Imagine um rectângulo.
Pode até desenhá-lo. Coloque aí 10 milhões de seres humanos.
Agora ponha a coisa a funcionar.
Você tem o poder.
Cria uma organização chamada Estado? Com que funções? Como lhes paga? Cobra à restante população uma taxa? Quais os limites?
Esqueça históricos de modelos políticos. Faça a coisa ao seu jeito.
Chega de se queixar dos outros.
Crie o seu próprio modelo.
Até 31 de Dezembro de 2011, envie-nos o seu país, num máximo de 3000 palavras,
em ensaio, prosa, poesia, humor, ao seu estilo!
Os 10 rectângulos mais promissores serão editados em livro.
Para detalhes, informações e regulamento:
e-mail: geral@alfarroba.com.pt
telefone: 210 998 223
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Sim, foi uma noite SOBERBA!
A apresentação e sessão de autógrafos do livro "Soberba Escuridão" de Andreia Ferreira na Bertrand de Braga, revelou-se um momento soberbo de partilha e de conversa.
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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Ao domingo com... Marina Santos
Ao Domingo com... Marina Santos
"Decorria o ano de 2000 quando comecei a amadurecer a ideia de escrever aventuras infanto-juvenis.
Em primeiro lugar pensei na identidade das personagens principais das histórias e, automaticamente, lembrei-me de criar um clube inspirado no meu grupo de amigos de férias e fins-de-semana.
Para local central da acção escolhi, claro, o sítio onde nos costumamos juntar: a bonita vila piscatória da Ericeira. Assim surgiu o “Clube dos Exploradores”, um grupo formado por oito jovens e dois cães, cuja sede, para as suas reuniões, seria uma espectacular gruta, e que se dedicaria a resolver mistérios de teor policial.
Com idades compreendidas entre os 11 e os 14 anos, Joana, Patrícia, Tiago, Fedra, Elsa, André, Rita e Miguel, na companhia do pastor alemão Marty e da boxer Gi, começavam assim a viver uma imparável sucessão de acontecimentos fantásticos. Estas personagens encontram-se incluídas num universo mais vasto de familiares e amigos – personagens secundárias permanentes – que lhes dão profundidade e as enquadram.
Baseados em factos e locais verídicos, os enredos têm sempre ligação com elementos históricos, lendas e questões sociais e ecológicas.
Tendo a edição a cargo de Alfarroba Edições desde Outubro de 2010 e as ilustrações de Filipa Cabral e Joana Amaro da Costa, cada história é independente, havendo no entanto uma sequência temporal e de acontecimentos.
Por tudo isto, nada melhor do que, começando pela primeira, conhecer todas as aventuras do “Clube dos Exploradores”, espero que vos dê tanto prazer ler como me deu escrever:
1.º O Clube dos Exploradores
2.º Os Exploradores em acção
3.º Os Exploradores e o baile de máscaras
4.º Os Exploradores e o amigo “pintas”
5.º Os Exploradores em defesa do rio
6.º Os Exploradores no túnel dos contrabandistas"
"Decorria o ano de 2000 quando comecei a amadurecer a ideia de escrever aventuras infanto-juvenis.
Em primeiro lugar pensei na identidade das personagens principais das histórias e, automaticamente, lembrei-me de criar um clube inspirado no meu grupo de amigos de férias e fins-de-semana.
Para local central da acção escolhi, claro, o sítio onde nos costumamos juntar: a bonita vila piscatória da Ericeira. Assim surgiu o “Clube dos Exploradores”, um grupo formado por oito jovens e dois cães, cuja sede, para as suas reuniões, seria uma espectacular gruta, e que se dedicaria a resolver mistérios de teor policial.
Com idades compreendidas entre os 11 e os 14 anos, Joana, Patrícia, Tiago, Fedra, Elsa, André, Rita e Miguel, na companhia do pastor alemão Marty e da boxer Gi, começavam assim a viver uma imparável sucessão de acontecimentos fantásticos. Estas personagens encontram-se incluídas num universo mais vasto de familiares e amigos – personagens secundárias permanentes – que lhes dão profundidade e as enquadram.
Baseados em factos e locais verídicos, os enredos têm sempre ligação com elementos históricos, lendas e questões sociais e ecológicas.
Tendo a edição a cargo de Alfarroba Edições desde Outubro de 2010 e as ilustrações de Filipa Cabral e Joana Amaro da Costa, cada história é independente, havendo no entanto uma sequência temporal e de acontecimentos.
Por tudo isto, nada melhor do que, começando pela primeira, conhecer todas as aventuras do “Clube dos Exploradores”, espero que vos dê tanto prazer ler como me deu escrever:
1.º O Clube dos Exploradores
2.º Os Exploradores em acção
3.º Os Exploradores e o baile de máscaras
4.º Os Exploradores e o amigo “pintas”
5.º Os Exploradores em defesa do rio
6.º Os Exploradores no túnel dos contrabandistas"
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Descobrimos o que os Exploradores fizeram no domingo!
Descobrimos o que os Exploradores fizeram no domingo!
Ou melhor, descobrimos a sua autora - Marina Santos - no Intermarché de Mafra com os seus pequenos fãs.
Ou melhor, descobrimos a sua autora - Marina Santos - no Intermarché de Mafra com os seus pequenos fãs.
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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Ponto final
Editámos e publicámos ontem o último livro da Alfarroba em 2011.
Foi o ponto final perfeito.
Estamos já a preparar o ano de 2012, com algumas mudanças para breve.
Mas primeiro vamos de fim-de-semana. Boas leituras!
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Apresentação do livro "Conto por Conto" na feira do livro das Caldas da Rainha
No âmbito da Feira do livro das Caldas da Rainha e do projecto «Olha-te», a Alfarroba e o autor José Ribeiro estiveram presentes com o livro "Conto por Conto", que reúne os cinco contos vencedores do concurso literário Alfarroba 2010/2011.
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amo-te, amo-te, amo-te e mais amo-te
Com o tema "As conversas são como as cerejas" a autora do livro "Amo-te" - Salomé Pita - apresentou a sua obra, lançada em Fevereiro deste ano, na Biblioteca Municipal de Coimbra.
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E este foi o último... este ano
Ontem contámos uma história de amor no lançamento do livro "Labirinto de nós".
Foi o último livro que a Alfarroba editou e publicou em 2011. Foi o ponto final perfeito.
Foi o último livro que a Alfarroba editou e publicou em 2011. Foi o ponto final perfeito.
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
A voar
Aviões, doces, leituras, crianças e muitos sorrisos... foi assim, este sábado na Bertrand do Forum Montijo, desta vez com a presença da personagem principal - a Anocas - e do Falcão Zeca.
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Novos Livros - Revista de Leitores para Leitores: Paula Santos | "eu+tu=1"
Entrevista à Revista Novos Livros
1- O que representa, no contexto da sua obra, o livro «Eu+Tu+1»?
R- Representa um sonho de menina realizado. Desde criança que adoro ler e escrever e vejo reflectido neste livro o resultado de muitas horas de trabalho e dedicação, o que me faz reconhecer que quando lutamos por algo e trabalhamos por isso, os sonhos ganham vida! Lembro-me que há cerca de dois anos, quando acabei de escrever o "eu+tu=1" enviei-o para muitas editoras. Até que finalmente recebi uma resposta positiva da Alfarroba. É óbvio que fiquei muito contente, pois já estava a pensar em desistir. Penso que em Portugal se aposta pouco nos novos autores. A Alfarroba foi uma agradável surpresa! Este livro, apesar de ser uma comédia romântica aborda também temas muito fortes da nossa actualidade. A preocupação excessiva com a aparência, o tentar copiar os famosos, as relações parentais, etc. Creio que nos faz pensar um "bocadinho" na forma pela qual conduzimos a nossa vida.
2- Qual a ideia que esteve na origem do livro?
2- Qual a ideia que esteve na origem do livro?
R-Comecei por escrever um pequeno conto para um concurso literário. Mais tarde, já com a ideia de escrever um livro peguei nesse conto e desenvolvi-o até se tornar no "eu+tu=1". Sempre gostei muito de comédias românticas e ao escrever este livro, imaginei-o como um filme. Na minha cabeça, vejo a Maria e o Nuno (as personagens principais do livro) com um rosto, com sentimentos, com uma vida. Lembro-me perfeitamente que ao escrever certas "cenas" me ri sozinha, pois consegui imaginar as personagens naquelas situações. Aquando do lançamento do livro na Moita, a Andreia (editora Alfarroba) disse que era uma pena não haver uma imagem do Nuno no livro, pois isso disparariao número de vendas! E quem ler o livro, vai perceber porquê! Como referi anteriormente, este livro apesar de ser uma comédia aborda temas mais sérios e foi uma oportunidade de fazer chegar a um maior número de pessoas, certos pontos de vista meus acerca de temas bastante actuais.
3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
3-Pensando no futuro: o que está a escrever neste momento?
R-Além do meu blogue onde escrevo quase diariamente, já comecei a escrever outro livro. Uma comédia menos romântica, mas igualmente interessante e de fácil leitura. A minha imagem de marca! Desta vez a polícia é envolvida na trama e mais não posso dizer. Tal como quando escrevi o "eu+tu=1", a história dá muitas voltas e o final que neste momento tenho em mente pode alterar-se. Mas estou entusiasmada com as ideias que estou a ter e acho que o resultado vai ser muito bom!
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Paula Santos
Eu+Tu=1
Alfarroba 12€
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Mil Estrelas No Colo - Entrevista à autora do livro "Percepção" - Sara Farinha
Mil Estrelas No Colo - Entrevista à autora do livro "Percepção" - Sara Farinha
1 - Fala um pouco sobre ti.
32 anos de idade, nascida e criada em Lisboa, adora escrever, viajar, cantar e sair com os amigos. Licenciei-me em ‘Sociologia do Trabalho’, fiz selecção e recrutamento para uma empresa de Trabalho Temporário, fui formadora de adultos, entre muitas outras coisas. Sempre me senti uma auto-didacta que navegava pelos corredores da faculdade e depois pelos diversos empregos que tive, procurando aprender aquilo que me seria útil no futuro. E todas estas actividades e experiências ajudaram-me a vir para casa e colocar o que sentia em papel. Desde miúda que a música e as letras me seduziam. Tenho inúmeras memórias de infância sobre as dificuldades e o prazer que sentia quando aprendia uma letra nova, uma língua estrangeira, me sentava pela primeira vez na escola primária, rabiscava em papéis soltos coisas sem sentido, ouvia elogios e críticas ao que sabia e ao que poderia vir a saber se me empenhasse. E isto sou eu, convicta de que, é a força de vontade e a recusa em desistir que nos permite a auto-realização pessoal. Que as boas intenções e os actos concordantes sobrepõem-se a tudo. Que se desejarmos algo do fundo do coração e agirmos em consonância, iremos aprender e concretizar o que nos predispomos a fazer.
2 - Quais as tuas influências e qual o teu género literário favorito?
Influências são muitas, desde séries televisivas (Star Trek, Sherlock Holmes, Ficheiros Secretos, CSI, Vampire Diaries…), banda desenhada (Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, X-Men e Disney), cinema (O Corvo, Conan, Matrix, Lista de Schindler…), música (Muse, Metallica, Nightwish, Pantera…) e autores como Bram Stoker, Enid Blyton, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Luís de Camões, Anne Rice, J.R.R. Tolkien, Florbela Espanca, Oscar Wilde, J.K. Rolling, Dan Brown, Stephenie Meyer, Laurell K. Hamilton, J.R. Ward, Richelle Mead, Luis Sepúlveda… Quanto ao Género literário favorito dentro da Ficção gosto de Fantasia, Ficção Científica e Romance Fantástico.
3 - Quando soubeste que querias ser escritora e como foi o teu início na escrita? Não sei se alguma vez houve um pensamento consciente em que afirmei “Quero ser escritora”. A escrita apareceu de forma natural na minha vida. São muitas as memórias de infância relacionadas com a escrita, de início letras e músicas e poesia, mais tarde prosa, inúmeros inícios de livros e histórias em tom de brincadeira. Recordo-me de escrever uma letra em Português para a música “Patience” dos Guns N’ Roses, algures entre os 8 e os 9 anos de idade, de criar um conto cujo tema era um mundo paralelo que vivia nas nuvens, um homicídio testemunhado por um candeeiro de rua, centenas de poemas, um início de um policial e, por fim, “Percepção, uma estranha realidade” e uma outra obra escrita durante o NaNoWriMo de 2010.
4 - Tens uma rotina ou horário de escrita ou deixas simplesmente a imaginação fluir?
Tenho rotinas distintas, dependendo do projecto em que esteja a trabalhar no momento. Como mantenho um trabalho diário com um horário normal, as noites e os fins-de-semana são os tempos que tenho para me dedicar à escrita. Diariamente, procuro escrever para o meu blogue http://sarinhafarinha.wordpress.com/, nos dias livres procuro desenvolver o meu último projecto, um livro novo cuja ideia tem levado bastante tempo a amadurecer, e aprender tudo o que puder sobre a arte de escrever. A imaginação flui quando estabelecemos tempo e paz para ela fluir.
5 - Por favor, fala-nos sobre o teu livro. Como surgiu a ideia inicial?
Durante anos fui perseguida por uma ideia que li numa daquelas análises de um site sobre o significado dos signos. Aí falavam de pessoas que eram muito sensíveis às emoções dos outros, que percebiam instantaneamente como as pessoas se sentiam à mínima interacção. Esse texto permaneceu comigo até que decidi investigar o que havia na internet sobre o tema. Associada às “ciências” paranormais, esta capacidade aparecia em diversos sites, desde autênticas testemunhas de padecimento deste mal, até às correlações com o psiquismo e com a telepatia. A partir daí comecei a escrever sobre o tema, escolhendo ambiências e personagens e enquadrando a história numa espécie de ficção num mundo real. “Percepção” é um romance, uma fantasia urbana, uma história sobrenatural cheia de acção, passada numa das cidades mais cativantes do mundo, Londres.
“Percepção” conta a história de Joana e das suas tentativas em lidar com aquilo que ela considera uma maldição: o dom de ler as emoções e os pensamentos dos outros. Mostrando como Joana, face aos desafios que lhe foram impostos, aprendeu a adaptar-se à sua realidade psíquica e como esse entendimento lhe permitiu o amadurecimento pessoal necessário. À viagem de Joana junta-se Mark, um homem por quem ela se apaixona, e uma organização perigosa, o Convénio, que pretende subjugar todos os detentores deste dom, em benefício próprio.
6 - Quais os teus projectos futuros?
À excepção daqueles que a inspiração comandar, e que não posso prever, pretendo: Rever a história escrita durante o NaNoWriMo 2010 de título, ainda sujeito a alteração; Terminar a pesquisa para o meu terceiro projecto e começar a escrevê-lo. Este será algo um pouco mais sombrio, sobrenatural e com um tema que me fascina; E, talvez, escrever um segundo volume de “Percepção”. Em simultâneo, pretendo assegurar o desenvolvimento do meu blogue no wordpress, e a manutenção das diversas páginas nas redes sociais associadas a mim como autora e ao livro “Percepção”. E possivelmente irei propor-me a novos desafios literários no ano de 2012, ainda em fase de planeamento e em segredo…
7 - Que conselhos darias às pessoas que sonham um dia verem os seus livros publicados?
Prefiro deixar-vos a minha perspectiva sobre o que significa ser escritor e a consequente publicação, que pensando bem, é a minha perspectiva sobre qualquer outra coisa na vida: Aprender, querer saber sempre mais. Persistir, mesmo quando tudo se alinha a desfavor. Insistir, porque nada nos é dado sem esforço pessoal. Falhar, porque é a errar que aprendemos a melhorar. Escrever e ler, muito, sempre, porque se ama, porque é natural em nós. Esquecer preconceitos, para que nos possamos superar a nós mesmos e sermos livres e esclarecidos. Superar o medo, medo de exposição, de falhar, de julgamento alheio. Todas estas são batalhas diárias, constantes e na maioria dos casos, assustadoras. Todas elas nos tornam melhores pessoas e melhores escritores.
Perguntas rápidas:
Um livro: “The Mad Fiddler” de Fernando Pessoa
Um autor (a): J.R. Ward
Um actor ou actriz: Anthony Hopkins
Um filme: “Linha Mortal”
Um dia especial: O dia de lançamento de “Percepção” (29/11/11)
Um desejo: Aproveitar ao máximo o tempo de que disponho, para fazer aquilo que amo, rodeada por quem amo.
1 - Fala um pouco sobre ti.
32 anos de idade, nascida e criada em Lisboa, adora escrever, viajar, cantar e sair com os amigos. Licenciei-me em ‘Sociologia do Trabalho’, fiz selecção e recrutamento para uma empresa de Trabalho Temporário, fui formadora de adultos, entre muitas outras coisas. Sempre me senti uma auto-didacta que navegava pelos corredores da faculdade e depois pelos diversos empregos que tive, procurando aprender aquilo que me seria útil no futuro. E todas estas actividades e experiências ajudaram-me a vir para casa e colocar o que sentia em papel. Desde miúda que a música e as letras me seduziam. Tenho inúmeras memórias de infância sobre as dificuldades e o prazer que sentia quando aprendia uma letra nova, uma língua estrangeira, me sentava pela primeira vez na escola primária, rabiscava em papéis soltos coisas sem sentido, ouvia elogios e críticas ao que sabia e ao que poderia vir a saber se me empenhasse. E isto sou eu, convicta de que, é a força de vontade e a recusa em desistir que nos permite a auto-realização pessoal. Que as boas intenções e os actos concordantes sobrepõem-se a tudo. Que se desejarmos algo do fundo do coração e agirmos em consonância, iremos aprender e concretizar o que nos predispomos a fazer.
2 - Quais as tuas influências e qual o teu género literário favorito?
Influências são muitas, desde séries televisivas (Star Trek, Sherlock Holmes, Ficheiros Secretos, CSI, Vampire Diaries…), banda desenhada (Homem-Aranha, Quarteto Fantástico, X-Men e Disney), cinema (O Corvo, Conan, Matrix, Lista de Schindler…), música (Muse, Metallica, Nightwish, Pantera…) e autores como Bram Stoker, Enid Blyton, Eça de Queirós, Fernando Pessoa, Luís de Camões, Anne Rice, J.R.R. Tolkien, Florbela Espanca, Oscar Wilde, J.K. Rolling, Dan Brown, Stephenie Meyer, Laurell K. Hamilton, J.R. Ward, Richelle Mead, Luis Sepúlveda… Quanto ao Género literário favorito dentro da Ficção gosto de Fantasia, Ficção Científica e Romance Fantástico.
3 - Quando soubeste que querias ser escritora e como foi o teu início na escrita? Não sei se alguma vez houve um pensamento consciente em que afirmei “Quero ser escritora”. A escrita apareceu de forma natural na minha vida. São muitas as memórias de infância relacionadas com a escrita, de início letras e músicas e poesia, mais tarde prosa, inúmeros inícios de livros e histórias em tom de brincadeira. Recordo-me de escrever uma letra em Português para a música “Patience” dos Guns N’ Roses, algures entre os 8 e os 9 anos de idade, de criar um conto cujo tema era um mundo paralelo que vivia nas nuvens, um homicídio testemunhado por um candeeiro de rua, centenas de poemas, um início de um policial e, por fim, “Percepção, uma estranha realidade” e uma outra obra escrita durante o NaNoWriMo de 2010.
4 - Tens uma rotina ou horário de escrita ou deixas simplesmente a imaginação fluir?
Tenho rotinas distintas, dependendo do projecto em que esteja a trabalhar no momento. Como mantenho um trabalho diário com um horário normal, as noites e os fins-de-semana são os tempos que tenho para me dedicar à escrita. Diariamente, procuro escrever para o meu blogue http://sarinhafarinha.wordpress.com/, nos dias livres procuro desenvolver o meu último projecto, um livro novo cuja ideia tem levado bastante tempo a amadurecer, e aprender tudo o que puder sobre a arte de escrever. A imaginação flui quando estabelecemos tempo e paz para ela fluir.
5 - Por favor, fala-nos sobre o teu livro. Como surgiu a ideia inicial?
Durante anos fui perseguida por uma ideia que li numa daquelas análises de um site sobre o significado dos signos. Aí falavam de pessoas que eram muito sensíveis às emoções dos outros, que percebiam instantaneamente como as pessoas se sentiam à mínima interacção. Esse texto permaneceu comigo até que decidi investigar o que havia na internet sobre o tema. Associada às “ciências” paranormais, esta capacidade aparecia em diversos sites, desde autênticas testemunhas de padecimento deste mal, até às correlações com o psiquismo e com a telepatia. A partir daí comecei a escrever sobre o tema, escolhendo ambiências e personagens e enquadrando a história numa espécie de ficção num mundo real. “Percepção” é um romance, uma fantasia urbana, uma história sobrenatural cheia de acção, passada numa das cidades mais cativantes do mundo, Londres.
“Percepção” conta a história de Joana e das suas tentativas em lidar com aquilo que ela considera uma maldição: o dom de ler as emoções e os pensamentos dos outros. Mostrando como Joana, face aos desafios que lhe foram impostos, aprendeu a adaptar-se à sua realidade psíquica e como esse entendimento lhe permitiu o amadurecimento pessoal necessário. À viagem de Joana junta-se Mark, um homem por quem ela se apaixona, e uma organização perigosa, o Convénio, que pretende subjugar todos os detentores deste dom, em benefício próprio.
6 - Quais os teus projectos futuros?
À excepção daqueles que a inspiração comandar, e que não posso prever, pretendo: Rever a história escrita durante o NaNoWriMo 2010 de título, ainda sujeito a alteração; Terminar a pesquisa para o meu terceiro projecto e começar a escrevê-lo. Este será algo um pouco mais sombrio, sobrenatural e com um tema que me fascina; E, talvez, escrever um segundo volume de “Percepção”. Em simultâneo, pretendo assegurar o desenvolvimento do meu blogue no wordpress, e a manutenção das diversas páginas nas redes sociais associadas a mim como autora e ao livro “Percepção”. E possivelmente irei propor-me a novos desafios literários no ano de 2012, ainda em fase de planeamento e em segredo…
7 - Que conselhos darias às pessoas que sonham um dia verem os seus livros publicados?
Prefiro deixar-vos a minha perspectiva sobre o que significa ser escritor e a consequente publicação, que pensando bem, é a minha perspectiva sobre qualquer outra coisa na vida: Aprender, querer saber sempre mais. Persistir, mesmo quando tudo se alinha a desfavor. Insistir, porque nada nos é dado sem esforço pessoal. Falhar, porque é a errar que aprendemos a melhorar. Escrever e ler, muito, sempre, porque se ama, porque é natural em nós. Esquecer preconceitos, para que nos possamos superar a nós mesmos e sermos livres e esclarecidos. Superar o medo, medo de exposição, de falhar, de julgamento alheio. Todas estas são batalhas diárias, constantes e na maioria dos casos, assustadoras. Todas elas nos tornam melhores pessoas e melhores escritores.
Perguntas rápidas:
Um livro: “The Mad Fiddler” de Fernando Pessoa
Um autor (a): J.R. Ward
Um actor ou actriz: Anthony Hopkins
Um filme: “Linha Mortal”
Um dia especial: O dia de lançamento de “Percepção” (29/11/11)
Um desejo: Aproveitar ao máximo o tempo de que disponho, para fazer aquilo que amo, rodeada por quem amo.
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terça-feira, 6 de dezembro de 2011
É Natal, é Natal, lalalalalá!
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
O sonho no mundo das mulheres
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Uma menina em forma de notícia
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Feira do livro das Caldas da Rainha
De 1 Dez. a 1 Jan. a Alfarroba estará presente na feira do livro das Caldas da Rainha.
Vá até lá e folheie os nossos livros.
Vá até lá e folheie os nossos livros.
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Qual é o teu sonho?
A autora do livro "O Sonho de Voar", Rute Fernandes, e a Alfarroba estiveram presentes na associação Crescer Com Cor, em Loures, no programa "Vamos falar de sonhos".
A conversa sobre os sonhos, partilhas, importância do "ser" ao "ter" animou as 50 crianças presentes, que aprenderam um pouco mais sobre o processo de edição de um livro com a editora Andreia Varela e, no final, tiveram a oportunidade de levar um livro para casa.
Ah, o falcão Zeca não faltou ao encontro!
A conversa sobre os sonhos, partilhas, importância do "ser" ao "ter" animou as 50 crianças presentes, que aprenderam um pouco mais sobre o processo de edição de um livro com a editora Andreia Varela e, no final, tiveram a oportunidade de levar um livro para casa.
Ah, o falcão Zeca não faltou ao encontro!
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